NPK e os Bioinsumos
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Bioinsumos
A ilustração deste post nos mostra quem dita as regras na produção mundial de alimentos:
✔️A China é o maior produtor mundial de fertilizantes, seguida pela Rússia e Estados Unidos;
✔️Os principais produtores de fertilizantes nitrogenados são China, Rússia, Estados Unidos e Índia, que representam 56% da produção mundial;
✔️Para fertilizantes fosfatados, destacam-se China (39%), Estados Unidos (16%), Marrocos (10%) e Rússia (6%);
✔️Já os fertilizantes potássicos são predominantemente produzidos pelo Canadá, Rússia, Bielorrússia e China, que juntos representam cerca de 80% da produção global.
Quanto ao market share das indústrias de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos atuantes no Brasil temos:
Na produção e comercialização do fósforo o mercado é dominado por quatro empresas: Mosaic, Yara, Cmoc e Timac Agro. E na exploração do potássio o mercado interno é representado apenas pela Mosaic.
Com este cenário não podemos deixar de refletir sobre a importância dos bioinsumos como ‘remédio’ para amenizar a dependência externa…e mesmo interna…dos fertilizantes!
Já temos em mãos, ou melhor, no campo…um belo arsenal biotecnológico de microrganismos solubilizadores de fósforo, potássio e fixadores de nitrogênio.
A tecnologia de bioinsumos já contribui para a redução da dependência dos fertilizantes convencionais, pois corrobora na diminuição dos custos de importação, fator este, que minimiza a vulnerabilidade do país a flutuações do mercado internacional.
📷Créditos da imagem e referência: Estudos em Agronegócio: Participação Brasileira nas Cadeias Produtivas. Gabriel Medina e Jose Elenilson Cruz. 2021.